ATAQUES PESSOAIS NAS REDES SOCIAIS E BLOGS

 

games-people-payJogos psicológicos nível down

As terminologias por mim utilizadas neste artigo, fazem parte dos excelentes trabalhos de Eric Berne, “Jogos que as pessoas jogam” e ‘Análise transacional”. Devido ao caráter técnico deste artigo em especial, disponibilizo os links para quem quiser baixar os PDFs e assim, entender melhor sobre esse fascinante assunto que é a comunicação entre os humanos em suas muitas facetas. Recomendo fortemente a leitura dos mesmos.


cabeca_vaziaCanalização co-responsável

As forças das trevas geralmente atacam de forma canalizada, isto é, utilizam se de pessoas de caráter fraco e conectam-se a elas, para através destas, atacarem terceiros. As pessoas que estão sendo ‘usadas’ para os ataques, embora não tendo consciência disso, são co-responsáveis por tais ataques, pois de certa forma, estão com a guarda baixa e se permitem serem usados. Para estar com a guarda baixa, é simples, já que existe toda uma estrutura que leva as pessoas a permanecerem em um estado vibracional baixo, facilitando assim o acoplamento.


smartphonecrowdedtrainOn-liners

Uma dessas condições de baixa vibração, é vivenciada pelos ‘on-liners’, pessoas que estão quase que cem por cento do tempo conectadas à Internet. São aqueles jovens que estão sempre de cabeça baixa, olhando para um smartphone e digitando algo. Caminham pela rua sem olhar para os lados e nem para a frente. Cabeça baixa é o seu padrão e como há uma correlação entre a posição física, a neurologia, a neuroquímica e a psique, seu estado normal é depressivo. Portanto estão vulneráveis às forças das trevas.


counter-strike-3737-1Treinamento para a violência

Outra dessas condições, também muito comum entre os jovens, é a busca por estados mórbidos, filmes de terror, cenas de morte, cenas de violência. Aplica-se também aos jovens que passam horas e horas em jogos do tipo ‘counter strike’, ‘Grand Theft Auto’ e outros, onde predominam cenas e situações de violência extrema. Aliás, esse tipo de jogo, foi a forma mais eficaz que as forças das trevas encontraram para erradicar aquela estranha doença que as pessoas do mundo inteiro contraíram logo após a guerra do Vietnã: “inibição doentia contra matança e tortura” (vide A ENGENHARIA DO CONSENTIMENTO). Através desse tipo de jogo, nossos jovens são treinados psicologicamente desde cedo, para que jamais venham a ter esse tipo de ‘inibição doentia contra a matança e a tortura’. E de quebra, recebem um ‘reforço positivo’ em suas habilidades de manipulação e dissimulação, o que os torna exímios jogadores dos ‘jogos psicológicos’, ou seja, sabem exatamente como ofender e atacar qualquer pessoa e ainda transferir a culpa para a pessoa atacada. (espelhamento) Um esquema sórdido de jogo psicológico. Uma verdadeira pérola das forças das trevas.


burro_digitando_computadorVerdadeiros boçais

Assim crescem e se tornam adultos com essa programação. Depois, quando vão interagir com as demais pessoas, em um ambiente social, real ou virtual, as forças das trevas mostram a que vieram, através desses jovens previamente condicionados. Então, nos deparamos com jovens com um comportamento social extremamente doentio, onde prevalecem estados de ego do tipo ‘pequeno professor’ (manipulador) e ‘pai critico’ (agressor, desrespeitador). Raramente o estado de ego ‘adulto’ (racional, analítico, ponderado) é utilizado numa conversação (transação), já que esse estado de ego não entra nos treinamentos subliminares que vem nos pacotes dos jogos on-line. Ou seja, verdadeiros boçais. Inteligência limitada, cultura nenhuma, mas exímios criadores de discórdia.


violencia-de-gc3a9nero-1Violência gratuita

Atacam e se fazem de atacados! Ofendem e se fazem de ofendidos! São exímios praticantes dos jogos psicológicos. Conhecem como ninguém a sórdida arte da comunicação cruzada (lição de moral) e da comunicação ulterior (indiretas). Mas são doentes. São doentes e não sabem disso ou fingem que não sabem, pois talvez já tenham sido diagnosticados. Seu modus operandi é a pratica da ‘Violência emocional e psíquica’ mas ao contrário daquela que é praticada entre pessoas que tem algum envolvimento afetivo e/ou emocional, esses ‘doentes’ praticam uma violência gratuita. Simplesmente desferem ataques pessoais contra qualquer outra pessoa que tenha feito ou dito algo que não lhes agrade, não sendo necessário nenhum vínculo afetivo/emocional com as pessoas que sofrem os ataques.


Como lidar com esses trolls e/ou attwhores?

Infelizmente, para esse tipo de ‘doentes’ não existe argumentação que funcione, pois eles são extremamente hábeis e por incrível que pareça, eles tem PHD em ‘baixaria’ e ‘agressão’. Se você tentar enfrentá-los, certamente você irá perder, pois você é uma pessoa que foi educada com valores (presumo) e não tem experiência nenhuma em lidar com agressões morais e verbais, então eles vão arrastá-lo ao nível deles e irão massacrá-lo emocionalmente. Você ficará arrasado. Para que haja um mínimo de entendimento, é necessário que eles subam ao seu nível, o que jamais acontecerá. E se você descer ao nível deles, esqueça, você estará acabado. Lembre-se de que você não está argumentando com um jovenzinho boçal, mas com as forças das trevas que estão atuando através dele, portanto, o buraco é mais embaixo. Você será vampirizado, seu nível energético cairá drasticamente, sua bioquímica, isto é, seus níveis de dopamina, serotonina e outras endorfinas que são responsáveis pelo seu estado de bem estar, cairão a níveis baixíssimos e você será tomado por emoções negativas fortíssimas, como ódio, raiva, vingança, desejo de agressão, etc. Em outras palavras, não é você que terá emoções ruins, mas as emoções ruins é que terão você. Suas emoções irão sequestrá-lo, torná-lo refém. Leia o importante trabalho de Daniel Goleman – Inteligência Emocional, na parte onde ele explica em detalhes como ocorre o ‘Sequestro emocional’.


Desprezar o desprezível

Como fazer então? Há uma técnica que funciona muito bem, e é utilizada por pessoas inteligentes, sensatas, equilibradas e com domínio sobre o próprio ego e emoções (novamente, presumo que este seja o seu caso). A técnica consiste em oferecer total desprezo. Silêncio absoluto. Não falar com a pessoa e nem sequer mencionar o nome dela em nenhuma outra conversa (on-line ou presencial) em que haja a possibilidade dela estar ouvindo ou lendo. Condene-a a ‘não existência’. Isso funciona invariavelmente melhor do que qualquer outro procedimento.

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 Silêncio eloquente

Há muitos anos, eu era ouvinte assíduo de uma certa emissora de rádio em são Paulo. Gostava muito de ouvir as entrevistas com pessoas de conteúdo que sempre se apresentavam por lá. Entretanto, essa emissora tinha um procedimento curioso quando ocorria algum desentendimento interno com algum radialista (locutor) e o mesmo era desligado da emissora. No dia seguinte, quando eu ia ouvir meu programa predileto, havia outro radialista no lugar. Então eu ficava atento para saber o que foi que aconteceu com o anterior, que vinha apresentando o programa até então. Nada. Nenhuma palavra, Nenhum comentário, absolutamente nada, o dia inteiro e nos dias subsequentes até cair no total esquecimento. Ou seja, o locutor que fora desligado da emissora, foi condenado à “não existência”, como se nunca tivesse sequer trabalhado ali. Isso é  um bom exemplo do maior desprezo que se pode dar a um troll ou a um attwhore.

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Não alimente os trolls

Espero que a dica tenha servido a todos os meus leitores e também aos meus caríssimos colegas do Blog OVNIHoje, que vez por outra enfrentam esse tipo de trollagem. Não são os leitores assíduos do OH que fazem os ‘barracos’, mas uns ‘paus mandados’, provavelmente a serviço de alguém. E é bem fácil identificá-los, apesar de parecerem leitores comuns. Acontece que alguns leitores que não percebem de imediato que é o blog que está sendo atacado e ficam alimentando os trolls, na vã esperança de que ‘argumentar’ vai resolver alguma coisa, mas não adianta. Esses boçais, não argumentam, apenas ofendem repetida e sistematicamente até esgotar o espaço de respostas ou as energias de quem está sendo atacado, o que acontecer primeiro. São exímios criadores de discórdia, conhecem como ninguém a arte da ofensa e do insulto, e são mestres em colocar o dedo na ‘ferida mortal’ emocional que cada um de nós tem. Parece até que são treinados para isso. O que eu percebo nessa história toda é que o ataque foi dirigido exclusivamente ao OH, com o objetivo de desestimular os leitores. Mesmo eu tendo colocado um comentário contendo um link para esta matéria, nenhum desses boçais se atreveu a vir aqui no meu blog e me desaforar. E por que não? Porque o meu blog mal chega a 100 visitas diárias na média, portanto não fede e nem cheira. O interesse deles é atacar blogs com frequência elevada, com comunidades já formadas e onde há um bom inter relacionamento entre as pessoas. Perceba que o comentário que eu coloquei, do ponto de vista dos trolls, teria sido visto como uma afronta acintosa, uma provocação. Era de se esperar que ocorresse um revide. Era de se esperar que eu e meu blog fôssemos ferozmente atacados, mas isso não aconteceu, pois o objetivo deles é bem claro: o OH. A meu ver não se trata de inveja, mas de ataque objetivado.

ANÁLISE TRANSACIONAL – ERIC BERNE pdf – link para download

Games People Play – Eric Berne pdf – link para download

 

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21 ideias sobre “ATAQUES PESSOAIS NAS REDES SOCIAIS E BLOGS

  1. Pamela

    Eduardo, os conteúdos de seu blog são esplêndidos, verdadeiro oásis de lucidez no mar da mediocridade e da manipulação midiática em que a população geral está inserida. De todos os artigos até agora, em minha opinião este veio a ser o melhor e absolutamente contemporâneo, diria até que providencial! Você está de parabéns! :)

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  2. ledenovo

    Caro Eduardo, ótimo artigo e super esclarecedor.

    Aproveito para esclarecer que quando o dito cujo respondeu daquele jeito eu, de pronto, pensei que fosse comigo e por isso respondi a ele. Você perguntou se era contigo e o mesmo não teve coragem de assumir uma posição, todavia continuou a lhe difamar.
    Outro dia eu escrevi para um colega lá do OH que quando agente escreve o que quer vai ter que ler o que não quer. Eu sabia que o assunto “anomalia” tomaria a proporção que tomou por isso escrevi que tiraria o dia de folga.
    Agora perceba: O dono do OH não nos proíbe de brincar entre nós e até tirar uma onda do colega, desde que este colega permita e naquele momento nós nos permitimos essa descontração, isto não implica em contrapartida dizer que estamos com descaso com a matéria apresentada.

    Um abraço

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  3. Rodrigo

    Olá Eduardo, excelente texto, escrita fluida, eu lia querendo que não acabasse. :)

    Pode depois aprofundar um pouco sobre os perfis de manipulador, pai critico e o racional? Achei bacana essas definições. São categorias psicológicas?

    Forte abraço.

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    1. Eduardo LBM Autor do post

      Rodrigo, essas classificações, Pai crítico, Pai protetor, Adulto, Criança livre, Criança adaptada submissa, Criança adaptada rebelde e Pequeno professor, fazem parte do trabalho de Eric Berne chamado Análise Transacional. Há um link no texto, clique nele e baixe o PDF para seu PC. É só uma apostila, quando eu conseguir um trabalho mais completo eu posto o link. O problema é que esses trabalhos em sua grande maioria só são encontrados em Inglês.

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  4. Martim

    Olá Eduardo,

    Sou leitor quase assíduo do OH, e encontrei o seu texto a partir dos comentários feitos em uma postagem.

    Não sou muito de comentar, tanto é que no OH eu somente leio, apesar de algumas vezes “me coçar” para comentar também. O problema que percebo no OH é que muitas vezes o assunto é tratado quase como uma “religião” (perceba que coloquei entre aspas) por alguns leitores do blog.

    Como sabemos, quando um assunto é tratado como religião não adianta argumentar, pois ninguém vai mudar o ponto de vista de algo tão pessoal simplesmente por um comentário de algumas linhas feito por outro visitante. Pelo contrário, a discussão vai descambar para o lado pessoal, e muitas vezes tomar um rumo irracional.

    Acredito que o OH possa ser um ponto de discussão sim, mas quando aprendermos a realmente conviver em comunidade, respeitando pontos de vista conflitantes, contrários e até mesmo aqueles que vão contra as nossas mais básicas convicções (religião, verdade/mentira, política, etc). Enquanto não conseguirmos esse convívio, acho melhor me calar.

    Espero que o debate de idéias ocorra sempre, e de preferência com visões distintas da mesma postagem. A diversidade nos faz crescer.

    Ainda temos muito a evoluir, mas com as reformulações do OH, quem sabe eu não me anime a comentar por lá também???

    Abraços

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    1. Eduardo LBM Autor do post

      Martim, tenho observado suas postagens lá no OH. Só um alerta: o arquétipo do criador de caso, já ouviu o Gabriel Pensador quando ele canta sobre o playboy, filhinho de papai? Pois é, fique atento a um leitor que tem o perfil semelhante, até no avatar. Evite curtir e comentar os comments dele. Obrigado pela visita.

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  5. serlon1

    boa noite Eduardo !é fácil identificar essas pessoas,sempre que alguém posta algo que não há como contestar eles simplesmente evitam comentar ou desconversa.eu não participei do ocorrido mas faço ideia do que tenha acontecido e do dito cujo.um fraterno abraço.

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  6. heldaii

    Boa tarde, Edu (se assim me permite), sempre acompanho suas postagens no seu blog, mas esta ficou praticamente impossível ler e não comentar, pois o artigo é perfeito.
    Quanto ao ocorrido, não estava presente no dia, mas há tempos venho percebendo esta “invasão” no OH eu mesmo já fui “atacada” puramente por expressar minha opinião, fiquei em silencio e continue sendo, porém não me aguentei dei meu retorno e ponto. O que fiz não comentar mais nada em que o “mesmo” estivesse comentando. Quem foi isso realmente não tem a menor importância e a única coisa lucida a se fazer é o que esta descrito no magnifico texto acima.
    Na minha opinião o site OH se tornou uma referencia maior que o site renomado em assuntos sobre extras (sabe bem qual) e você acertou na “mosca” em citar este playboy, em um dos seus comentários ele faz referencia a este mesmo site como sendo número 1 no assunto.
    Sabe de nada inocente…rsrsrs

    Um grande abraço e desejo de todo meu coração que teu blog alcance o objetivo pelo qual te motivou a cria-lo e na minha modesta opinião já esta alcançando!!! ;-)

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    1. Eduardo LBM Autor do post

      Obrigado pelo apoio. Fico feliz em receber a visita de duas ‘beldades’. Você é a Hellen e presumo que sua companheira seja a Daiane ou quem sabe Daise? Pela foto de vocês lá no LiveFyre, ambas são um charme. Quanto ao proceder, é isso mesmo. Desprezo. É o que melhor funciona e ainda poupa a nossa imagem. Forte abraço em vocês duas!

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  7. Lênio

    Parabéns pelo texto Eduardo. Muito coerente e esclarecedor. Há tempos acompanho o OH e logo quando comecei a participar nos comentários surgiram vários ataques a outros membros e um deles ofendeu uma delas (acho que a Geek, não lembro) de forma muito baixa. Daí por diante desisti de comentar, exceto se puder colaborar mais efetivamente, e passei apenas a acompanhar. Gostei muito de seu blog e em particular deste texto. Sucesso pra você. Grande abraço.

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  8. Cris Fernandes

    Vou economizar meu cérebro e apenas repetir o que disse nossa amiga Pamela (a 1ª a comentar). Então, ctrl C ctrl v: “os conteúdos de seu blog são esplêndidos, verdadeiro oásis de lucidez no mar da mediocridade e da manipulação midiática em que a população geral está inserida”. Parabéns.

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  9. Airton

    Descobri seu blogue esta noite ao pesquisar sobre predadores sociais. Vim em busca de auxílio, pois tenho uma amiga que é vítima de uma dessas pessoas frias. E desde já agradeço imensamente, seu blogue é um verdadeiro achado para mim, uma maravilha.

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